João Prestes
Após disparar críticas ferozes contra a ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso demonstra que está longe de esgotar seu arsenal. Agora, segundo releva a coluna Brasília DF do jornal Correio Braziliense, FHC insinua que, caso o governador de São Paulo, José Serra, não tope ser o candidato tucano à Presidência, ele enfrenta a parada.
FHC encara a disputa como mais um round contra Lula, que já derrotou duas vezes (nas eleições de 1994 e 1998). O ex-presidente tem repetido que Dilma é apenas “reflexo” de Lula, ainda a considera “dogmática” e “autoritária”, segundo matéria divulgada na imprensa internacional.
A reação de FHC se dá após o fechamento de uma pesquisa ainda não divulgada, que confirma o crescimento da popularidade de Dilma e a queda de José Serra. Os dois aparecem empatados na intenção de votos para presidente da República. A pesquisa provocou grande estresse no Palácio dos Bandeirantes e alimenta especulações de que Serra pode desistir da disputa, diz a coluna do CB.
Na contramão de Serra, e talvez na intenção de estimulá-lo, surge o ex-presidente FHC com sua “disposição” de enfrentar o palanque. O ex-ministro da Educação na era FHC, Paulo Renato, foi um dos que ouviu da boca do ex-presidente essa disposição para o confronto eleitoral com Lula e o PT.
Os interlocutores interpretam a fala de FHC como uma forma de pressão sobre Serra e um “puxão de orelhas” no governador, cuja estratégia é se fingir de morto e permanecer no cargo até o último momento. Além disso, Serra tem evitado confronto aberto com o presidente Lula, que flutua em índices de popularidade recordes. FHC avalia que é um erro de conceito, que pode levar os tucanos à nova derrota eleitoral, sem falar que Serra deixa no ar a possibilidade de desistir da candidatura.
Por isso, FHC subiu o tom das críticas ao governo Lula e à candidata petista. E não pretende baixá-lo. Segundo o ex-presidente da República, é preciso enfrentar o debate político com Lula e o PT, pois o lulismo representaria uma ameaça ao avanço institucional do país, descambando para o velho populismo latino-americano. Além disso, Dilma representaria uma guinada do país para o capitalismo de Estado e a xenofobia nacionalista.
Sistemismo Ecológico ou abordagem sistêmica ecológica é a designação de uma perspectiva metodológica, elaborada por Edson Paim & Rosalda Paim, correspondente a uma dupla visão, formada pelo acoplamento da Teoria Geral dos Sistemas (Sistemismo) e da Ecologia, destinada a focalizar o sistema em estudo, simultaneamente com o respectivo ambiente, acrescida das relações entre ambos, expressas pelo intercâmbio de "matéria, energia e informações".
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