terça-feira, 24 de julho de 2007

Congonhas enfrenta novo problema: Deslisamento de terra

* Pista da tragédia em SP tem agora deslizamento de terra.

Com a pista principal interditada desde a tragédia com o Airbus da TAM, Congonhas teve a pista auxiliar fechada ontem por quatro vezes provocando um caos não só no principal aeroporto de São Paulo, mas também em diversos outros do país.

A chuva, a recusa dos pilotos a descer na pista auxiliar, os reflexos da pane no Cindacta de Manaus e até um pedido da Polícia Federal para fechar a pista suspenderam pousos e decolagens.

Das quase 600 operações diárias em Congonhas, apenas 54 foram feitas.

No começo da noite, para completar, a chuva causou um deslizamento de terra na cabeceira da pista principal, levando à interdição de parte da Avenida Washington Luís.

Segundo a Infraero, no acidente da semana passada o Airbus da TAM quebrou parte da canaleta que ajuda na drenagem da água.

O solo ficou encharcado e cedeu. Agora, não há mais previsão para a reabertura da pista principal, o que deve continuar provocando caos no tráfego aéreo.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)

domingo, 22 de julho de 2007

Lei da multicausalidade: As moléstias e os acidentes não decorrem de causa única, mas da conjugação de fatores

* Mesmo antes da análise das caixas-pretas, pilotos e especialistas apontam cinco possíveis causas para o acidente:

as condições da pista de Congonhas, a chuva, a falha no reverso, o excesso de peso e a alta velocidade no pouso.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

sábado, 21 de julho de 2007

Aeroporto de Congonhas deixará de ser o mais movimentado: Governo impõe limites

* Governo limita uso de Congonhas

Três dias após o acidente com o Airbus da TAM em Congonhas (SP), o maior da história da aviação no país, o governo anunciou medidas para desafogar o aeroporto e tentar torná-lo mais seguro.

As decisões do Conselho Nacional de Aviação Civil incluem a proibição de escalas, vôos fretados e charters em Congonhas. Entre 30% e 40% dos atuais pousos e decolagens serão retirados.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Pacote dá limites a Congonhas - Palco da maior tragédia da aviação do País, aeroporto deixará de ser o mais movimentado.

(Jornal do Commércio (PE) - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Acidente com o avião da TAM estava programado: se não ocorresse nesse dia, aconteceria depois

Airbus da TAM tinha defeito no reversor, diz "Jornal Nacional"

O Airbus-A320 da TAM acidentado em São Paulo na última terça-feira (17) tinha um defeito no reverso da turbina direita desde o último dia 13, revelou o "Jornal Nacional", da TV Globo, na edição desta quinta-feira.

O acidente com o avião, que fazia o vôo 3054 com 186 ocupantes, ocorreu durante pouso no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

É o maior acidente aéreo da história da aviação brasileira.

Segundo o "Jornal Nacional", a falha havia sido detectada pelo sistema eletrônico de checagem da própria aeronave, que continuou voando nos dias seguintes, com o reversor direito desligado.

O jornalista William Bonner afirmou ter conversado com o presidente da TAM, Marco Antônio Bologna, que confirmou a informação.

De acordo com a companhia aérea, a recomendação da Airbus --fabricante do avião-- é que a revisão no dispositivo seja feita até dez dias depois de o defeito ser detectado. Para a companhia, a falha no reversor não impediria a realização dos vôos.

Às 18h50 da última terça, sem controle, aeronave --que havia decolado de Porto Alegre-- passou pela pista de Congonhas com velocidade acima do normal, atravessou a movimentada avenida Washington Luís e atingiu um prédio da própria empresa --da TAM Express.

Além dos ocupantes, o acidente vitimou pessoas em terra, entre elas funcionários da empresa de transporte de cargas.

Até a noite desta quinta, os bombeiros confirmavam a morte de 188 pessoas. O número pode chegar a 200.

Uma falha no reverso foi a causa do acidente com o Fokker-100 da TAM, em 1996, ocorrido segundos depois da decolagem, também em Congonhas. Na ocasião, 99 pessoas morreram.

Caso a possibilidade de que uma falha na aeronave tenha sido a causa da tragédia, as suspeitas de que o acidente esteja relacionado a falhas na recém-reformada pista do aeroporto perdem força.

As obras foram entregues incompletas, sem o chamado "grooving" (ranhuras que ajudam no escoamento da água) --que reduz o risco de derrapagens de aviões em casos de chuva.

Dificuldade no pouso

Ainda segundo o "Jornal Nacional", o mesmo avião teve problemas para pousar, um dia antes do acidente, também em Congonhas.

O vôo, que fazia o trajeto Confins (MG)-São Paulo conseguiu parar apenas no limite da pista.

(Bol Notícias - 19/07/2007 - 21h05)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Falha do piloto, pane no avião ou problemas na pista do aeroporto de Congonhas?

As causas dos acidentes com automóveis ou aeronaves são agrupadas em três categorias:

Condições atinentes ao veículo, à via e ao homem (falhas humanas.

As causas prováveis do acidente com o Aibus da TAM estão enquadradas nesta tríade, podendo haver conjugação de fatores.


Vejamos a seguinte nota da imprensa:

* Em busca dos culpados

A maior tragédia da aviação nacional provocou uma reação imediata em busca dos responsáveis pela morte de mais de 186 pessoas.

As primeiras investigações indicam três hipóteses para o acidente com o vôo 3054 da TAM: falha do piloto, pane no avião ou problemas na pista do aeroporto de Congonhas.

Fontes da Aeronáutica revelam que o piloto, ao tentar arremeter o avião, teria tocado uma mureta de proteção na pista de Congonhas.

Sem estabilidade, o Airbus de 62 toneladas se chocou com o prédio da TAM Express.

Em São Paulo, peritos ouvidos pelo Correio relatam que o avião da TAM demorou apenas seis segundos desde o momento em que saiu da pista até se espatifar no edifício da companhia.

Fortemente pressionado por causa de mais um capítulo trágico da crise aérea, o governo determinou a abertura de inquérito para identificar se a pista de Congonhas foi liberada dentro das normas de segurança.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Airbus A320 da TAM: O maior acidente de todos os tempos da aviação brasileira

* O maior acidente de todos os tempos da aviação brasileira ocorreu ontem por volta das 19h00, quando um Airbus A320 da TAM tentava aterrissar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

O vôo JJ3054 decolou de Porto Alegre às 17h16 com destino a São Paulo.

Segundo informações da empresa, havia a bordo 170 passageiros e seis tripulantes.

Até o fechamento desta edição, não havia informações de sobreviventes no avião.

O Corpo de Bombeiros havia confirmado a morte de doze pessoas.

A aeronave não conseguiu parar ao chegar ao final da pista, ultrapassou a movimentada avenida Washington Luiz, que fica ao lado do aeroporto, e atingiu um prédio da TAM Express.

O edifício, a aeronave e parte de um posto de gasolina vizinho foram envolvidos em chamas após uma explosão.

O presidente Lula da Silva, avisado do acidente às 20h00, convocou reunião de emergência da qual participaram, entre outros, os ministros das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da Defesa, Waldir Pires.

As operações no Aeroporto de Congonhas estão suspensas por tempo indeterminado. Marcos Leite, que tinha vôo da TAM marcado para Belém às 22h15, disse que a companhia informou que só amanhã terá vôos.

"Ouvi um estrondo e uma correria e pensei que seria um assalto, mas depois a Infraero informou que foi um acidente". Luís Carlos Cassimiro Ferreira dirigia na Washington Luiz quando o avião bateu contra o prédio.

Segundo ele, o avião pareceu tentar arremeter, mas não conseguiu.

O acidente deve trazer um dos maiores prejuízos ao mercado de seguros, mesmo sendo as resseguradoras estrangeiras responsáveis por mais de 90% do risco.

A expectativa ontem era prever o comportamento do mercado internacional sobre o resseguro de aeronaves no Brasil.

O seguro da TAM é da Unibanco AIG.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Governo Federal aplica "feedback" para obter a eficácia do seu sistema de pessoal

Ao propor ao Congresso, mudanças nas regras do funcionalismo federal, adotando as do setor privado, o Governo age ciberneticamente, isto é, de acôrdo com a estratégia cibernética defendida através deste Painel de Blogs.

A Cibernética é "a ciência das informações, do comando e do controle, no homem, na máquina e na sociedade" e, também, é considerada a "ciência da eficácia da ação", o que se obtém mediante sucessivos "reajustes" no processo em causa, através do mecanismo de "feedback" negativo.

Portanto, a proposta de lei complementar, enviada ao Congresso, constitui um mecanismo de "feedback" para reajustar a, reconhecidamente, ineficiente e ineficaz máquina administrativa federal, em grande parte atribuída ao modelo de estrutura do seu funcionalismo, o que se pretende modificar mediante a aplicação de princípios da cibernética da administração.

A seguir, apresentamos resumo do noticiário pertinente, publicado em diferentes jornais do país que circulam no dia de hoje:


* Governo quer contratar servidor com regras do setor privado.

(Correio Brasiliense - Sinopse Radiobrás)


* Projeto ameaça estabilidade de servidor federal.

Jornal do Comércio (PE) - Sinopse Radiobrás)


* Governo quer regras do setor privado para funcionalismo

O governo pretende flexibilizar as relações trabalhistas em nove setores da administração, retirando, por exemplo, a estabilidade no emprego.

A proposta, já enviada ao Congresso, permite a gestão de setores do Estado por meio de fundações de direito público ou privado.

Para o governo, a mudança agilizará a administração e premiará bons servidores.

(.Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)


* Governo muda serviço público em busca de mais eficiência

O presidente Lula enviou ontem ao Congresso um projeto de lei complementar que vai permitir a contratação de servidores públicos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para hospitais públicos federais e órgãos de outros oito ministérios, entre eles Ciência e Tecnologia, Turismo e Meio Ambiente.

Esses novos empregados não terão estabilidade no emprego, o que permitirá que sejam demitidos por ineficiência.

Hoje, o servidor só perde o emprego por falta grave, após longo processo administrativo.

Para que as mudanças sejam possíveis, serão criadas as fundações estatais de direito privado, que terão de cumprir metas de desempenho no atendimento à população.

No Congresso, o projeto foi bem recebido por parlamentares do governo e da oposição.

Vicentinho, ex-presidente da CTU, que moveu ação contra a lei no governo Fernando Henrique Cardoso, agora não poupa elogios:

"Até deputados da oposição gostaram muito do projeto."

Especialistas também disseram ver vantagens no novo modelo.

Mas o Conselho Nacional de Saúde (CNS) protestou e já avisou que vai recorrer à Justiça.

(O Globo - Sinopse Radiobrás)

domingo, 8 de julho de 2007

ONGs: R$ 1,5 BILHÃO, A METADE DOS R$ 3 BILHÕES DAS SUBVENÇÕES FEDERAIS, É DESVIADA

* Desvio de verba destinada a ONGs chega a R$ 1,5 bilhão

Técnicos do governo, do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União calculam que foi desviada quase metade dos R$ 3 bilhões destinados no ano passado a organizações não-governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips).

Em 2002, informa João Domingos, o País tinha 22 mil ONGs; em 2006 esse número pulou para 260 mil; em 2007 calcula-se que sejam 300 mil.

Somente 4,5 mil dessas instituições estão legalmente registradas no Ministério da Justiça, onde apenas 12 funcionários são responsáveis por sua fiscalização.

Em todo escândalo recente envolvendo repasse de verba da União ou de órgãos públicos se encontra uma ONG ou Oscip.

A Operação Aquarela, que resultou na renúncia do senador Joaquim Roriz, constatou desvio de R$ 50 milhões e há suspeita de envolvimento de três ONGs.

Diante das irregularidades, o Planalto preparou decreto que restringe convênios com essas instituições.

Em agosto, o Congresso instalará a CPI das ONGs.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


OPINIÃO DO BLOG:

Face à notória ausência de fiscalização e, aos duvidosos fins de muitas de destas ONGs subvencionadas pelo erário público, não seria de melhor alvitre que o governo, ao invés de restringir, apenas, preferisse suspender totalmente os convênios com tais entidades, deixando-se a cargo dos idealistas criadores de ONGS, a busca de recursos, junto aos empresários "bonzinhos" que gastam dinheiro "a rodo" para financiar campanhas políticas.


Com os recursos "jogados fora" através de subvenções a ONGs, cujo retorno é incerto, como demonstra a nota acima, poderia servir para a instituição financiamento público das campanhas políticas, livrando o país, destarte, do conluio que se processa entre os investidores em futuros mandatos e os seus detentores menos escrupulosos.

Através desta estratégia, com uma única "cajadada" seriam eliminados dois "coelhos", ficando o erário público melhor protegido, o que constituiria um verdadeiro "ovo de Colombo".

De quebra, eliminaria a "indústria" de emendas que destinam verbas para as ONGS, as quais beneficiam, geralmente, seus autores.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

RORIZ RENUNCIA MANDATO E PRETENDE SE CANDIDATAR Á VAGA POR ELE DEIXADA

* Pressionado por denúncias e pela investigação a ser aberta hoje no Conselho de Ética, o senador Joaquim Roriz decidiu renunciar ao mandato. Enquanto isso, os próprios aliados já discutem sucessores para o posto de Renan Calheiros.

(.Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás.)


* O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF), acusado de receber dinheiro sem fonte comprovada, renunciou ontem à noite ao mandato.

Dessa forma, não enfrentará o longo processo que poderia resultar na cassação de mandato de oito anos conquistado em 2006 e a perda dos direitos políticos pelo período de oito anos.

(Gazeta Mercantil - Sinopse Radiobrás)


* Roriz renuncia ao Senado para evitar risco de cassação

Joaquim Roriz (PMDB-DF) renunciou ontem à noite ao mandato de senador para evitar o risco de cassação.

A Mesa do Senado ordenara ao Conselho de Ética, por unanimidade, a abertura de processo contra ele. Roriz foi flagrado em escuta negociando a partilha de R$ 2,23 milhões.

Na sessão da Mesa, tentou convencer o órgão a adiar a decisão.

(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás.)


* Roriz renuncia e evita cassação pelo Senado

O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) renunciou ao mandato para evitar a cassação, preservando assim os direitos políticos e a possibilidade de disputar as próximas eleições.

Antes da apresentação da renúncia, a Mesa Diretora do Senado realizou manobra para ajudar Roriz - que é acusado de desviar dinheiro do Banco de Brasília.

Em reunião comandada pelo presidente da Casa, Renan Calheiros, a Mesa decidiu abrir processo por quebra de decoro, mas atrasou deliberadamente a ação para que Roriz tivesse tempo de preparar a saída.

O senador queria prazo para tentar convencer seus suplentes a renunciar também, o que levaria à realização de nova eleição para a vaga.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)


* Corrupção faz Roriz renunciar mas ele ainda nomeia na CEF

Acusado de corrupção, o ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz (PMDB) renunciou ontem ao mandato de senador, horas depois de a Mesa do Senado ter decidido, por unanimidade, enviar a denúncia contra ele ao Conselho de Ética para abertura de processo de cassação.

Com a renúncia, Roriz espera poder concorrer a nova eleição que será convocada se seus dois suplentes também abrirem mão do mandato.

Antes disso, espera resultado de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.

No mesmo dia em que a renúncia se consumou, o governo Lula formalizou o loteamento político da Caixa Econômica Federal (CEF), nomeando inclusive um afilhado de Roriz, Carlos Antônio de Brito, para a vice-presidência de Pessoa Jurídica.

Brito foi diretor do BRB no governo Roriz.

O PMDB nomeou ainda o ex-deputado Moreira Franco (RJ) para a vice-presidência de Fundos de Governo e Loteria da CEF.

(O GLOBO - SINOPSE RADIOBRÁS)