segunda-feira, 26 de março de 2007

UNIÃO EUROPÉIA (UE) - ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DOS PAÍSES EUROPEUS

Comemora-se o cinqüentenário da evolução da União Européia (UE) e com ela avança, contínua e rapidamente, o processo de estruturação sistêmica de todos os setores da sociedade, como vimos abordando, neste blog.

A organização sistêmica dos países europeus, ao constituir a União Européia, corresponde a um dos mais significativos exemplos do sucesso do modelo sistêmico.

A União Européia é uma organização sistêmica, de caráter internacional, congregando 27 países membros, sob uma bandeira de 12 estrelas e de instituições integradoras como o mercado comum europeu, derrubando as barreiras alfandegárias internas e buscando reduzi-las no âmbito planetário, a fim de ampliar a liberdade de circulação de mercadorias.

Este processo é facilitado pela unificação da moeda, o Euro, já adotado por cerca da metade dos países membros.

Outro aspecto relevante é o livre trânsito da população da comunidade européia no território da UE, entre outras facilidades, além representar maior peso no âmbito político e diplomático, em relação aos países situados no ambiente que circunda este sistema continental.

A UE não é semelhante à Organização das Nações Unidas (ONU) que corresponde a um organismo de cooperação entre governos dos países membros, nem aos estados nacionais unitários e, nem mesmo, à uma Federação, como os Estados Unidos da América do Norte (EUA) ou a uma República Federativa, como o Brasil.

Apesar dessas diferenças, existe um traço comum entre todos eles que é o fato de constituírem organizações sociais sistêmicas, de âmbito planetário, como a ONU, ou com limites territoriais, igualmente às demais mencionadas, correspondendo a subsistemas daquela organização internacional.

Se considerarmos a ONU como sistema, as outras organizações focalizadas seriam designadas como seus subsistemas.

No que concerne aos países integrantes da UE, estes constituem, ao mesmo tempo, subsistemas.em relação à esta instituição européia e, sub-subsistemas. no que refere à ONU.

Quando nos referimos a UE como um sistema, designamos a ONU.como seu metassistema, da mesma forma que ao considerarmos um país como sistema, a UE será referida como metassistema.

A unificação da Europa constitui um processo sistêmico em curso, que se amplia gradativamente, mediante o ingresso de novos membros e aperfeiçoamento contínuo de suas instituições.

domingo, 25 de março de 2007

MERVAL PEREIRA FACE A UMA ABORDAGEM SISTÊMICA DA BASE ALIADA

Sob o título de “Força dos partidos”, o jornalista Merval Pereira analisa a tentativa, efetivada pelo Presidente Lula, de estruturação sistêmica da base aliada, ainda que pese não só o aspecto fragmentário interno do PMDB, o maior partido do país e um dos componentes da coalizão governamental, mas também da fragmentação da própria Câmara dos Deputados.

Transcrevemos, a seguir, o frontispício da coluna de Merval Pereira, em virtude de seu grande poder de síntese:

“Se relevarmos o fato de que tecnicamente não existe uma coalizão partidária, que pressupõe um programa de governo comum, mas sim a união de coligações partidárias, muitas das quais nem mesmo atuaram juntas na campanha eleitoral, o Ministério que o Presidente Lula está concluindo para este seu segundo mandato é bem representativo da base aliada no Congresso. A representatividade partidária desse primeiro Ministério é um fator positivo do ponto de vista político é um governo que começa com credibilidade, com uma organização maior do que o habitual.”

Apesar do reducionismo apresentado pela organização partidária nacional, principalmente do PMDB, refletido pela fragmentação do Parlamento, cujas características são transferíveis para a base aliada, esta demonstrou um funcionamento sistêmico nas votações sobre a CPI do Apagão Aéreo, ocorridas na Comissão de Justiça e no plenário da Câmara dos Deputados.

OPOSIÇÃO, NA CAMARA DOS DEPUTADOS, TRIPUDIA SOBRE AS VÍTIMAS DA INSEGURANÇA

Repetimos a postagem seguinte em virtude da sua relação com a nota da Executiva Nacional do PDT, ontem pubilicada:

Quarta-feira, 14 de Março de 2007

A oposição não encontrou uma maneira melhor de impor, ao governo, o direito legítimo da minoria, senão tripudiando sobre as vítimas da insegurança, os seus familiares e a sociedade brasileira, quando utiliza, como “cavalo de batalha”, o impedimento da tramitação do “PACOTE DE SEGURANÇA”, a fim de instalar a CPI do “APAGÃO AÉREO”।È notório que o governo foi tíbio e omisso, que por mero “companherismo” permitiu que os “aloprados” controladores de vôo, embora em nome de interesses legítimos, descontrolassem a administração dos aeroportos, o sistema de controle de vôo e mantendo “cativos” de seus caprichos os usuários do transporte aéreo e, até autoridades governamentais.Ressalvada a legitimidade dos motivos de cada uma das partes, o que se condena são os meios espúrios, mediante os quais se pretendem impor seus objetivos, na contramão dos interesses do povo brasileiro.Acesse, também, o blog:

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sábado, 24 de março de 2007

PDT É CONTRA O PSDB E O PFL TRANSFORMAREM A CPI DO APAGÃO AÉREO EM PALANQUE

Em prosseguimento às nossas postagens sobre a crise do Controle do Espaço Aéreo, como as dos dias 06 e 08 de dezembro do ano próximo passado e de 04, 14 e 20 de março do corrente ano, no blog sistemismo e, do dia 13 do mesmo mês e ano, no blog do Paim, reproduzimos, a seguir, o pronunciamento da Executiva Nacional do Partido Democrático Tranalhista (PDT), sobre o tema, conforme nota, assinada pelo seu Presidente, Carlos Lupi, cujo teor é o seguinte:

NOTA DA EXECUTIVA NACIONAL DO PDT

A Executiva Nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), levando em conta a polêmica na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal para instalação, ou não, da CPI do Apagão Aéreo – e a decisão deste mesmo órgão nesta terça-feira (21/3) de aprovar por 39 votos contra 21, o parecer do deputado Colbert Martins (PMDB-BA) impedindo a instalação da referida CPI; considera importante esclarecer que a Executiva do PDT acompanhava o assunto levando em conta os problemas reais que atingem o setor aéreo brasileiro desde a colisão, em setembro de 2006, de um Boeing da Gol com um jato Legacy, da Axel Aire, que causou inúmeras mortes।Infelizmente a investigação isenta e necessária sobre o tráfego aéreo brasileiro, a possível falta de mão-de-obra qualificada, os inexplicáveis boicotes, os constantes atrasos e o caos nos aeroportos, além das falhas inadmissíveis em equipamentos, tornaram-se, por iniciativa do PSDB e PFL - em palanque eleitoral para desgastar o Presidente Luis Inácio Lula da Silva neste início do seu 2º governo.

A Executiva Nacional do PDT não se opôs a que seus parlamentares assinassem o requerimento inicial para a constituição da CPI do Apagão Aéreo porque os problemas existem e é preciso solucioná-los com urgência; e, além disso, 110 parlamentares da base aliada assinaram, no total, o pedido de instalação da CPI.

O que a Direção Nacional do partido não concorda, já que integra a base de apoio de Lula, é que o PSDB e o PFL transformem o pedido de CPI em palanque eleitoral com o único e exclusivo objetivo de desgastar politicamente o governo, - sem verdadeiramente se preocupar com os problemas que afligem a população.

Tendo em vista os fatos, mais a decisão do Partido de apoiar Lula mantendo a sua coerência, a Executiva Nacional do PDT - favorável a que se investigue com rigor os problemas do tráfego aéreo brasileiro, recomenda aos seus parlamentares que votem contra a aprovação da CPI do Apagão Aéreo transformada em palanque das oposições sob a liderança do PSDB e do PFL.

A Executiva Nacional também reitera a sua confiança e apoio aos parlamentares do PDT que além de honrarem a bancada, neste episódio tiveram sempre um único e concreto objetivo: servir bem à população brasileira,

Rio de Janeiro, 21 de março de 2007.

CARLOS LUPI

Presidente Nacional do PDT


Para ler as postagens dos dias 6 e 8 de dezembro próximo passado e do dia 20 do corrente mês, em nosso blog sistemismo sobre o Apagão Aéreo,

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Leia, a seguir, a republicação da postagem do dia 04 de março, em nosso blog sistemismo, referente ao Controle do Espaço Aéreo do país.

CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO

Domingo, Março 04, 2007

O controle do espaço aéreo do país ficará totalmente a cargo da Força Aérea, prevalecendo o bom senso e os interesses da defesa nacional e da sociedade brasileira e, eliminando a infeliz tese de desmilitarização do controle de vôo das aeronaves civis, de mero interesse corporativista dos controladores de vôo, já que o Ministro Waldir Pires, da Defesa, revela que o controle do tráfego aéreo civil permanecerá subordinado àquele subsistema do Sistema Nacional de Defesa do Brasil।A proposta de desmilitarização do setor trafegava na contramão da tendência histórica de organização sistêmica do serviço público federal, como temos assaz demonstrado neste blog e, principalmente, da unificação das Forças Armadas do país, promovido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, por motivos administrativos e operacionais (estratégicos e táticos), ao integrar os antigos Ministérios da Marinha, do Exército e, da Aeronáutica, no Ministério da Defesa।Destarte, haverá um sistema único de controle do espaço aéreo, constituído pelos subsistemas:- o subsistema de controle de vôo de aeronaves civis, perfeitamente, articulado e integrado com- o subsistema de defesa do espaço aéreo nacional, capaz de identificar, abordar e afastar aeronaves estrangeiras e nacionais não autorizadas, incluindo às que atuam no contrabando em geral e de armas ou no tráfico de drogas।Para bem executar as missões de defesa, identificando imediatamente a penetração de aeronaves clandestinas no espaço aéreo do pais, a Força Aérea tem necessidade de ter à mão, em tempo real, todos os dados de um sistema único de informações sobre o trafego aéreo do país, além do controle absoluto de todos os aeroportos do país,Não se concebe, definitivamente que a Força Aérea e a sociedade brasileira continuem cativas, ao sabor dos humores dos controladores civis de vôo, em razão da tibieza de autoridades governamentais, inclusive, com apoio de parlamentares desinformados ou tendenciosos, com honrosa exceção do então Presidente da Câmara Federal, Deputado Aldo Rebelo que se opôs a pressões para agilizar malfadado projeto de desmilitarização do setor।No dia 6 de dezembro, tratamos da conveniência do controle de vôo ser tratado como um único sistema, o qual, em nossa opinião, não pode ser fragmentado, o que causaria sérios riscos à segurança nacional e prejuízos ao conforto da sociedade।A seguir reproduzimos aquela publicação:Quarta-feira, Dezembro 06, 2006Este blog aborda diferentes temas segundo os postulados do Sistemismo Ecológico Cibernético।O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICAA totalidade dos mecanismos de controle automático são do campo da cibernética।Estes mecanismos devem operar no sentido de um controle finalista, isto é, tendo em vista os propósitos do sistema que, no caso do controle do espaço aéreo, devem ser os objetivos do setor e da sociedade।O controle do espaço aéreo é efetivado por meio de equipamentos cibernéticos, como os sistemas de radares e outros dispositivos de processamento de informações, como os computadores, cujo modelo de funcionamento se inspira na fisiologia do próprio organismo humano, particularmente do seu sistema nervoso central, tudo operando automaticamente, desde que não seja perturbado por distúrbios da consciência e deturpação da linguagem।Os equipamentos cibernéticos do sistema de controle de vôo não podem ficar submetidos ao humor dos controladores de vôo, como se corpo social fosse exercido semelhantemente ao que ocorre com o corpo humano, quando controlado pelo cérebro de drogado, pois o que assistimos, pasmos, é o interesse do país e da sociedade ficarem a mercê dos interesses corporativistas de uma categoria profissional, que se sobrepõe aos desígnios da sociedade।É de se perguntar: Quem controla os controladores de vôo? Porque o estado não cumpre o seu papel de controlador social, deixando a sociedade à mercê de controladores "aloprados।"É necessário que se organize sistemicamente o setor, criando-se o SISTEMA ÚNICO DE CONTROLE DE VÔO, além de lhe atribuir uma administração cibernética, capaz de operá-lo de acordo com os seus verdadeiros objetivos, conduzindo-o no sentido da eficiência e da eficácia, pondo termo à balburdia e ao caos।É preciso que as autoridades deixem serem tíbias e omissas, atribuindo ao problema uma solução técnica, deixando de lado a exploração política do problema, tanto pelo lado do governo como da oposição।Felizmente, neste momento, em um ambiente em que ninguem se entende, surge uma autoridade que age com sensatez, senão vejamos:Aldo descarta votar lei para desmilitarizar controle aéreoBRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reagiu com cautela a algumas das soluções apresentadas por parlamentares para conter a crise nos aeroportos do país. Ele descartou colocar em votação uma lei que determine a desmilitarização do controle do espaço aéreo brasileiro."Eu acho precipitado encontrar atalhos ou diagnósticos fáceis para a crise. Atribuir à natureza militar da atividade a razão da crise é muito fácil e simples", disse Aldo a jornalistas nesta quarta-feira.O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é misto. Embora a função também seja desempenhada por alguns civis, a estrutura é toda militar. Os controladores civis são obrigados a respeitar a disciplina imposta pelo comando da Aeronáutica, sem direito a greves e questionamento das ordens do alto comando.A natureza da função e a reivindicação dos profissionais por planos de carreira e melhores salários abriram um debate polêmico sobre a desmilitarização do setor, já que o governo não pode aumentar o salário da categoria, sem elevar também os rendimentos de todo o serviço militar brasileiro.Desde o fim de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do país. A crise foi desencadeada pela operação-padrão dos controladores por melhores condições de trabalho, após o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas.No início de novembro, a situação ficou ainda mais problemática, sem controladores suficientes para atender a demanda de decolagens, sobretudo em Brasília.Na última terça-feira, uma nova onda de atrasos, atribuída a uma pane no sistema de comunicação, provocou mais uma série de tumultos e atrasos de mais de seis horas. Quase todas as decolagens para a capital foram suspensas.Nos aeroportos, no entanto, a informação dada aos passageiros era de que as operações haviam entrado em ritmo lento em caráter de protesto. Não se ouviu falar em pane de equipamentos."Claro que foi um boicote. Temos que desmilitarizar esse processo, primeiro porque não podemos dar aumento geral (a todo o serviço militar brasileiro), segundo porque temos que ampliar o número de controladores civis", defendeu o deputado Carlito Merss (PT-SC).O presidente da Câmara anunciou que uma comissão parlamentar acompanhará a crise nos aeroportos junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica. Uma audiência pública com todos os representantes do setor, inicialmente marcada para esta tarde, foi adiada para a próxima quarta-feira a pedido do próprio ministro da Defesa, Waldir Pires.


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O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA

Quarta-feira, Dezembro 06, 2006

A totalidade dos mecanismos de controle automático são do campo da cibernética।Estes mecanismos devem operar no sentido de um controle finalista, isto é, tendo em vista os propósitos do sistema que, no caso do controle do espaço aéreo, devem ser os objetivos do setor e da sociedade.O controle do espaço aéreo é efetivado por meio de equipamentos cibernéticos, como os sistemas de radares e outros dispositivos de processamento de informações, como os computadores, cujo modelo de funcionamento se inspira na fisiologia do próprio organismo humano, particularmente do seu sistema nervoso central, tudo operando automaticamente, desde que não seja perturbado por distúrbios da consciência e deturpação da linguagem.Os equipamentos cibernéticos do sistema de controle de vôo não podem ficar submetidos ao humor dos controladores de vôo, como se corpo social fosse exercido semelhantemente ao que ocorre com o corpo humano, quando controlado pelo cérebro de drogado, pois o que assistimos, pasmos, é o interesse do país e da sociedade ficarem a mercê dos interesses corporativistas de uma categoria profissional, que se sobrepõe aos desígnios da sociedade.É de se perguntar: Quem controla os controladores de vôo? Porque o estado não cumpre o seu papel de controlador social, deixando a sociedade à mercê de controladores "aloprados."É necessário que se organize sistemicamente o setor, criando-se o SISTEMA ÚNICO DE CONTROLE DE VÔO, além de lhe atribuir uma administração cibernética, capaz de operá-lo de acordo com os seus verdadeiros objetivos, conduzindo-o no sentido da eficiência e da eficácia, pondo termo à balburdia e ao caos.É preciso que as autoridades deixem serem tíbias e omissas, atribuindo ao problema uma solução técnica, deixando de lado a exploração política do problema, tanto pelo lado do governo como da oposição.Felizmente, neste momento, em um ambiente em que ninguem se entende, surge uma autoridade que age com sensatez, senão vejamos:Aldo descarta votar lei para desmilitarizar controle aéreo BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reagiu com cautela a algumas das soluções apresentadas por parlamentares para conter a crise nos aeroportos do país. Ele descartou colocar em votação uma lei que determine a desmilitarização do controle do espaço aéreo brasileiro."Eu acho precipitado encontrar atalhos ou diagnósticos fáceis para a crise. Atribuir à natureza militar da atividade a razão da crise é muito fácil e simples", disse Aldo a jornalistas nesta quarta-feira.O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é misto. Embora a função também seja desempenhada por alguns civis, a estrutura é toda militar. Os controladores civis são obrigados a respeitar a disciplina imposta pelo comando da Aeronáutica, sem direito a greves e questionamento das ordens do alto comando.A natureza da função e a reivindicação dos profissionais por planos de carreira e melhores salários abriram um debate polêmico sobre a desmilitarização do setor, já que o governo não pode aumentar o salário da categoria, sem elevar também os rendimentos de todo o serviço militar brasileiro.Desde o fim de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do país. A crise foi desencadeada pela operação-padrão dos controladores por melhores condições de trabalho, após o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas.No início de novembro, a situação ficou ainda mais problemática, sem controladores suficientes para atender a demanda de decolagens, sobretudo em Brasília.Na última terça-feira, uma nova onda de atrasos, atribuída a uma pane no sistema de comunicação, provocou mais uma série de tumultos e atrasos de mais de seis horas. Quase todas as decolagens para a capital foram suspensas.Nos aeroportos, no entanto, a informação dada aos passageiros era de que as operações haviam entrado em ritmo lento em caráter de protesto. Não se ouviu falar em pane de equipamentos."Claro que foi um boicote. Temos que desmilitarizar esse processo, primeiro porque não podemos dar aumento geral (a todo o serviço militar brasileiro), segundo porque temos que ampliar o número de controladores civis", defendeu o deputado Carlito Merss (PT-SC).O presidente da Câmara anunciou que uma comissão parlamentar acompanhará a crise nos aeroportos junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica. Uma audiência pública com todos os representantes do setor, inicialmente marcada para esta tarde, foi adiada para a próxima quarta-feira a pedido do próprio ministro da Defesa, Waldir Pires.

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domingo, 18 de março de 2007

DIAULAS, O AVÕ DE MONIQUE ALFRADIQUE, DEIXA NOSSO CONVÍVIO

Diaulas Jose de Araújo, Major do Exército e advogado militante, faleceu no domingo, dia 11, sendo enterrado no Parque da Colina e, a missa do sétimo dia, em sua intenção, ocorreu ontem, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Jurujuba, bairro de Niterói, no Estado do Rio DE Janeiro.

Diaulas deixa viúva, D.Gessy, irmãos, Alaor, Tilda e Edy, quatro filhos, Erenice, Eduardo, Edson e Emerson e os netos: Mabele, jornalista, Monique Alfradique, atriz da Rede Globo, Clarisse, Álvaro, Maria Eduarda, Emerson e Pedro Henrique.

Natural de Araçatuba, São Paulo, viveu a infância e a juventude em Campo Grande, tornando-se um mato-grossense, depois um sul mato-grossense, de coração, por toda a vida, apesar de ter vivido maior parte do tempo, distante de lá.

A paixão por Mato Grosso do Sul se manifestava pelas constantes visitas ao Estado, ao lado da sua apreciável coleção de músicas sertanejas e “guarânias” que se não cansava de as apresentar aos amigos, além do cultivo de amizades, lá iniciadas, na primeira metade do século passado.

É o caso do Majores Fernando Pereira Falcão, José Maravieski e do autor desta nota.

Outra característica marcante de sua personalidade era o hábito de contar piadas, como demonstra a inscrição em uma das coroas que lhe foram ofertadas: “Diaulas, esta foi a última piaद que você me contou.

Dedicado a família, Diaulas dirigia seu carro, semanalmente, de Brasília ao Rio e vice-versa, durante os três anos e meio em que serviu no Departamento Geral do Pessoal, no Quartel General do Exército, na Capital Federal, em prosseguimento de suas atividades na mesma Unidade, quando esta se achava no Rio de Janeiro.

Cursou o secundário, após entrar para o Exercito, com grandes dificuldades e se formou em Direito. Advogado militante, profundo conhecedor da legislação militar, era habitual consultor da comunidade caxiense.

Respeitado e admirado pelos seus subordinados, seus pares e superiores, conquistou a confiança dos Generais com quem serviu, transformando-se em um canal de informações e exatas, através do qual defendia os legítimos pleitos de militares de todas as graduações e postos que lhe procuravam, em razão da lhaneza do trato, interesse pela causa de seus camaradas e da atenção que com os superiores o escutavam.

Diaulas era amigo da natureza:: Viveu mais de meio século em uma chácara, em Jurujuba, Niterói, no meio de seu jardim, de suas demais plantas, de seus pequenos animais, de sua família e cercado por uma comunidade de pescadores.

Conhecemo-nos, em 1949, no Quartel do 10º. Grupo de Artilharia a Cavalo 75, hoje Grupo de Artilharia Auto Rebocado, de onde eu costumava sair a cavalo, para passear no bairro Amambaí.

Reencontramo-nos em 1951, na Escola de Comunicações do Exército, em Deodoro e, desde então, mantivemos uma amizade ininterrupta, constituindo a amizade mais antiga que um e outro tinha no Estado do Rio de Janeiro.

Diaulas nunca deixou de manter relacionamento com seus amigos militares, atingidos pelos Atos Institucionais, apesar da terrível discriminação e repressão sofridas por estes, tal era a sua autoridade moral, dentro das fileiras do Exército.

Participou ativamente da campanha que elegeu o Governador Leonel Brizola e a Deputada Rosalda Paim.

Esta um dia ela me disse: “o Diaulas só nos visita para oferecer seus préstimos, nunca veio pedir nada”.

Entre as atenções que o Diaulas teve para comigo e minha família, acresce-se o fato de ter me homenageado com a escolha de meu nome para designar um dos seus filhos, o que ele sempre reafirmava.

Com todo respeito a outros amigos falecidos, as mortes que mais nos atingiram foram a de Leonel Brizola e a de Diaulas.

Jamais me perdoaria se, ao regressar de longa estadia em Lambari, se não tivesse, há cerca de dois meses, juntamente com Rosalda, visitado o nosso querido amigo Diaulas.
.
Diaulas, portanto, faz parte da minha vida e da minha história, tanto que seu nome está inscrito na dedicatória do livro que escrevi, de parceria com Rosalda Paim, assim expresso: “Este livro é dedicado: ... aos ... .Diaulas José de Araújo (com este, um convívio contínuo por mais de meio século), constituindo todos, verdadeiros exemplos tanto de soldado como de cidadão, em cujas personalidades homenageamos o nosso Exército..

O nome de Diaulas está inscrito entre o dos militares com os quais contracenei, como se vê no trecho da dedicatória a eles destinado.

“Este livro é dedicado: ...:
- aos Comandantes do Tenente Coronel Paim, entre o quais: os Generais Sylvio de Azevedo Paim Pamplona, Odilon Coelho Neves, Tíndaro Gouveia do Amaral e o Major Fernando Pereira Falcão (in memoriam), primeiros Comandantes; ao General Ângelo Baratta Filho (instrutor nos cursos de cabo e de sargento), aos Generais Antonio Henrique Almeida de Moraes e Alberico Barroso Alves, ao Coronel William Stockler Pinto, ao Marechal e Ministro da Guerra Euclides Zenóbio da Costa (in memoriam), em cujo Gabinete, no Departamento Geral de Administração do Exercito, serviu o Sargento Paim; ao Presidente General Emilio Garrastazu Médici, enquanto Comandante da 4a. Divisão de Cavalaria, por ter atribuído, pessoalmente, ao então Tenente Paim, a responsabilidade pela alfabetização de soldados da 1a. Companhia do 9o. B. E. Comb, ao Coronel Edson Pierre Marcelo, ao General e Ministro Ivan de Souza Mendes (como comandante no 9o. B. E. Comb e companheiro do Lions Club de Aquidauana), homenageado na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela Deputada Rosalda Paim, no dia do soldado, como paradigma de militar e cidadão; ao General Rubens de Toledo (último comandante) e, ao Major Thyrso Villela, aos Capitães Francisco Antonio Medeiros e Diaulas José de Araújo (com este, um convívio contínuo por mais de meio século), constituindo todos, verdadeiros exemplos tanto de soldado como de cidadão, em cujas personalidades homenageamos o nosso Exército, enaltecido por Caxias, Sampaio, Osório, Mallet, Vilagran Cabrita, Rondon e Mascarenhas de Moraes, entre outros vultos da história da pátria.

Não poderia, pois, me furtar à obrigação de prestar esta última homenagem ao nosso querido amigo Diaulas José de Araujo.

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quarta-feira, 14 de março de 2007

OPOSIÇÃO, NA CAMARA DOS DEPUTADOS, TRIPUDIA SOBRE AS VÍTIMAS DA INSEGURANÇA

A oposição não encontrou uma maneira melhor de impor, ao governo, o direito legítimo da minoria, senão tripudiando sobre as vítimas da insegurança, os seus familiares e a sociedade brasileira, quando utiliza, como “cavalo de batalha”, o impedimento da tramitação do “PACOTE DE SEGURANÇA”, a fim de instalar a CPI do “APAGÃO AÉREO”.

È notório que o governo foi tíbio e omisso, que por mero “companherismo” permitiu que os “aloprados” controladores de vôo, embora em nome de interesses legítimos, descontrolassem a administração dos aeroportos, o sistema de controle de vôo e mantendo “cativos” de seus caprichos os usuários do transporte aéreo e, até autoridades governamentais.

Ressalvada a legitimidade dos motivos de cada uma das partes, o que se condena são os meios espúrios, mediante os quais se pretendem impor seus objetivos, na contramão dos interesses do povo brasileiro.

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sábado, 10 de março de 2007

JULIANA PAES - A CARTA DA ENFERMEIRA APARECIDA DE LUCA

Para ler a carta da enfermeira e professora Aparecida de Luca a Juliana Paes, click neste endereço:

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ou veja a postagem do dia 19 de fevereiro, neste blog.

domingo, 4 de março de 2007

CONTROLE MILITAR DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO


O controle do espaço aéreo do país ficará totalmente a cargo da Força Aérea, prevalecendo o bom senso, os interesses da defesa nacional e a prestação de adequados serviços à sociedade brasileira.

Esta decisão elimina a infeliz tese de desmilitarização do controle de vôo das aeronaves civis, proposta de mero interesse corporativista dos controladores de vôo, já que o Ministro da Defesa, Waldir Pires revela que o controle do tráfego aéreo civil permanecerá subordinado àquele subsistema do Sistema Nacional de Defesa do Brasil.

A proposta de desmilitarização do setor trafegava na contramão da tendência histórica de organização sistêmica do serviço público federal, como temos assaz demonstrado neste blog e, principalmente, da unificação das Forças Armadas do país, promovido pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, por motivos administrativos e operacionais (estratégicos e táticos), ao integrar os antigos Ministérios da Marinha, do Exército e, da Aeronáutica, no Ministério da Defesa.

Destarte, haverá um sistema único de controle do espaço aéreo, constituído pelos subsistemas:- o subsistema de controle de vôo de aeronaves civis, perfeitamente, articulado e integrado com- o subsistema de defesa do espaço aéreo nacional, capaz de identificar, abordar e afastar aeronaves estrangeiras e nacionais não autorizadas, incluindo às que atuam no contrabando em geral e de armas ou no tráfico de drogas.

Para bem executar as missões de defesa, identificando imediatamente a penetração de aeronaves clandestinas no espaço aéreo do pais, a Força Aérea tem necessidade de ter à mão, em tempo real, todos os dados de um sistema único de informações sobre o trafego aéreo do país, além do controle absoluto de todos os aeroportos do país.

Não se concebe, definitivamente que a Força Aérea e a sociedade brasileira continuem cativas, ao sabor dos humores dos controladores civis de vôo, em razão da tibieza de autoridades governamentais, inclusive, com apoio de parlamentares desinformados ou tendenciosos, com honrosa exceção do então Presidente da Câmara Federal, Deputado Aldo Rebelo que se opôs a pressões para agilizar malfadado projeto de desmilitarização do setor.

No dia 6 de dezembro, tratamos da conveniência do controle de vôo ser tratado como um único sistema, o qual, em nossa opinião, não pode ser fragmentado, o que causaria sérios riscos à segurança nacional e prejuízos ao conforto da sociedade.

A seguir reproduzimos aquela publicação:

Quarta-feira, Dezembro 06, 2006

O CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO EXIGE UMA SOLUÇÃO SISTÊMICA E CIBERNÉTICA

A totalidade dos mecanismos de controle automático são do campo da cibernética.

Estes mecanismos devem operar no sentido de um controle finalista, isto é, tendo em vista os propósitos do sistema que, no caso do controle do espaço aéreo, devem ser os objetivos do setor e da sociedade.

O controle do espaço aéreo é efetivado por meio de equipamentos cibernéticos, como os sistemas de radares e outros dispositivos de processamento de informações, como os computadores, cujo modelo de funcionamento se inspira na fisiologia do próprio organismo humano, particularmente do seu sistema nervoso central, tudo operando automaticamente, desde que não seja perturbado por distúrbios da consciência e deturpação da linguagem.

Os equipamentos cibernéticos do sistema de controle de vôo não podem ficar submetidos ao humor dos controladores de vôo, como se corpo social fosse exercido semelhantemente ao que ocorre com o corpo humano, quando controlado pelo cérebro de drogado, pois o que assistimos, pasmos, é o interesse do país e da sociedade ficarem a mercê dos interesses corporativistas de uma categoria profissional, que se sobrepõe aos desígnios da sociedade.

É de se perguntar:

Quem controla os controladores de vôo? Porque o estado não cumpre o seu papel de controlador social, deixando a sociedade à mercê de controladores "aloprados.

"É necessário que se organize sistemicamente o setor, criando-se o SISTEMA ÚNICO DE CONTROLE DE VÔO, além de lhe atribuir uma administração cibernética, capaz de operá-lo de acordo com os seus verdadeiros objetivos, conduzindo-o no sentido da eficiência e da eficácia, pondo termo à balburdia e ao caos.

É preciso que as autoridades deixem serem tíbias e omissas, atribuindo ao problema uma solução técnica, deixando de lado a exploração política do problema, tanto pelo lado do governo como da oposição.

Felizmente, neste momento, em um ambiente em que ninguem se entende, surge uma autoridade que age com sensatez, senão vejamos:

Aldo descarta votar lei para desmilitarizar controle aéreo

BRASÍLIA (Reuters) -

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reagiu com cautela a algumas das soluções apresentadas por parlamentares para conter a crise nos aeroportos do país. Ele descartou colocar em votação uma lei que determine a desmilitarização do controle do espaço aéreo brasileiro."Eu acho precipitado encontrar atalhos ou diagnósticos fáceis para a crise. Atribuir à natureza militar da atividade a razão da crise é muito fácil e simples", disse Aldo a jornalistas nesta quarta-feira.O sistema de controle do tráfego aéreo no Brasil é misto. Embora a função também seja desempenhada por alguns civis, a estrutura é toda militar. Os controladores civis são obrigados a respeitar a disciplina imposta pelo comando da Aeronáutica, sem direito a greves e questionamento das ordens do alto comando.A natureza da função e a reivindicação dos profissionais por planos de carreira e melhores salários abriram um debate polêmico sobre a desmilitarização do setor, já que o governo não pode aumentar o salário da categoria, sem elevar também os rendimentos de todo o serviço militar brasileiro.Desde o fim de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos e cancelamentos de vôos nos principais aeroportos do país. A crise foi desencadeada pela operação-padrão dos controladores por melhores condições de trabalho, após o acidente com o Boeing da Gol que matou 154 pessoas.No início de novembro, a situação ficou ainda mais problemática, sem controladores suficientes para atender a demanda de decolagens, sobretudo em Brasília.Na última terça-feira, uma nova onda de atrasos, atribuída a uma pane no sistema de comunicação, provocou mais uma série de tumultos e atrasos de mais de seis horas. Quase todas as decolagens para a capital foram suspensas.Nos aeroportos, no entanto, a informação dada aos passageiros era de que as operações haviam entrado em ritmo lento em caráter de protesto. Não se ouviu falar em pane de equipamentos."Claro que foi um boicote. Temos que desmilitarizar esse processo, primeiro porque não podemos dar aumento geral (a todo o serviço militar brasileiro), segundo porque temos que ampliar o número de controladores civis", defendeu o deputado Carlito Merss (PT-SC).O presidente da Câmara anunciou que uma comissão parlamentar acompanhará a crise nos aeroportos junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica. Uma audiência pública com todos os representantes do setor, inicialmente marcada para esta tarde, foi adiada para a próxima quarta-feira a pedido do próprio Ministro da Defesa, Waldir Pires.

sábado, 3 de março de 2007

BOLSAS DE VALORES DO MUNDO E SEU FUNCIONAMENTO SISTÊMICO

A queda generalizada das bolsas de valores do mundo inteiro, ocorrida a partir do dia 27 de fevereiro, demonstra a existência de um processo espontâneo de conexão, de articulação, entre elas, em ambiente de dimensão planetária, constituindo um processo abrangente que obedece as leis do mercado, difundido e disseminado através de fluxos informacionais instantâneos, harnônicos com os postulados da metodologia sistêmica.

Quando a bolsa de valores de Xangai (China), em um único pregão, desabou 8,84 pontos percentuais, desencadeou-se um processo caracterizado pelo “efeito dominó” que evoluiu segundo o sentido do fuso horário, cuja repercussão, em um só dia, percorreu toda a órbita terrestre, afetando a totalidade do mercado financeiro mundical.

Este fato corresponde à assaz conhecida existência de vasos comunicantes entre os vários sistemas econômicos nacionais, constituindo o metassistema econômico mundial.

Outra constatação, de caráter óbvio, é que o mercado “faz as suas próprias leis”, ou seja, dispõe de mecanismo automático (cibernético) de regulação, por meio de dispositivo de “feedback” negativo, correspondente à “lei da oferta e procura” que funciona como uma “mão invisível”.

Este fato, ao caracterizar a interdependência entre os estados nacionais e as respectivas economias, exige, cada vez mais, a atenção de todos os países no sentido de participar do processo de organização do ambiente internacional que os envolve.

O processo cibernético de reajuste (“feedback”) da bolsa chinesa certamente contaminará a economia global da China, conduzindo-a, paulatinamente, na direção de um sistema mais aberto, mais cibernético, mais democrático, com maior participação e controle da sociedade,

Estas considerações são atinentes aos cânones do Sistemismo Ecológico Cibernético, uma metodologia, por nós construída, mediante o aporte de idéias, fundamentos, postulados e princípios, sobretudo, da Teoria Geral dos Sistemas, da Teoria da Informação, da Ecologia e da Cibernética, mas que se abebera em outros ramos do saber científico contemporâneo.

quinta-feira, 1 de março de 2007

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO JULGA OS "CONTROLADORES" DOS RECURSOS PÚBLICOS

Desta vez o Tribunal de Contas da União (TCU), um dos mecanismos de “feedback” do Sistema Público Federal do Brasil, correspondendo a um dos seus subsitemas, julgou, não as contas dos gestores de dinheiro da União, mas aqueles que descumprem as prescrições orçamentárias, elaboradas pelo Congresso Nacional, a partir de proposta do próprio Poder Executivo.

O TCU aprovou um relatório, apresentado pelo ministro Augusto Nardes, no qual responsabiliza o governo federal pela crise no transporte aéreo, relacionando-a aos cortes e contingenciamento de verbas orçamentárias para o setor "sem critério e sem fundamentação".

O relator justifica seu trabalho, comparando as solicitações de verbas orçamentárias feitas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), entre 2004 e 2006, com o que foi autorizado pelo Ministério da Fazenda e efetivamente executado, pois entre cortes e contingenciamentos, teria ocorrido uma diferença de 522 milhões de reais entre as necessidades manifestadas pelo Decea e o que entrou efetivamente no Orçamento nos últimos quatro anos, embora as verbas destinadas ao Decea tenham aumentado, de 468 milhões de reais de 2004, para 611 milhões de reais em 2006.

Como os controladores de vôo, os quais ninguém controla, cuja vontade soberana se sobrepõem aos interesses da sociedade, os “controladores” que liberam, ou não, as verbas inscritas no Orçamento da República, são autônomos, auto-suficientes e voluntaristas, sem mecanismos cibernéticos sociais que os obriguem a cumprir a lei orçamentária da União, aprovada pelo Sub-Sistema Legislativo, decorrente de proposta do Sub-Sistema Executivo, os quais, acrescido do Sub-Sistema Judiciário, correspondem aos três poderes do Sistema Social Brasileiro.