quarta-feira, 31 de março de 2010

Novo Ministro das Comunicações promete política de continuidade

José Artur Filardi pretende aperfeiçoar nos próximos nove meses iniciativas de telecentros comunitários, banda larga nas escolas, TV digital, rádio digital e modernização dos Correios.

Por Redação da Computerworld


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O novo ministro das Comunicações, José Artur Filardi, que assumiu o cargo nesta quarta-feira, 31/03, promete manter o desenvolvimento de políticas de inclusão digital da gestão de seu antecessor, Hélio Costa. Segundo Filardi, os principais programas a serem aperfeiçoados nos próximos nove meses serão telecentros comunitários, Banda Larga nas Escolas, TV Digital, Rádio Digital e o projeto de modernização dos Correios.

Em comunicado, a assessoria de imprensa do Ministério das Comunicações informou que o "tom do discurso conciliador e de continuidade nas ações ministeriais, adotado por Filardi, vai de encontro às determinações do próprio presidente da República". Segundo o texto, na cerimônia de posse dos novos ministros, Lula recomendou aos titulares das pastas que assumiram hoje os cargos que se empenhem para melhorar os projetos já existentes, sem a necessidade de criar novos programas ou ações.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pesquisadores alemães tentam criar miniestrela em reator

Num primeiro olhar, a impressão é que as partes que compõem o reator de pesquisa Wendelstein 7-X caíram do céu e se agruparam aleatoriamente o aparelho não tem nada de simetria.

Entre os objetos estão numerosos anéis de metal com dois metros de diâmetro que aparentemente sofreram danos numa possível queda. Mas, na verdade, cada curvatura foi feita propositalmente, esculpida milimetricamente.

O projeto vai custar 430 milhões de euros e ficará pronto em 2014. A ideia é provar que fusão nuclear pode produzir fonte constante de energia.

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http://www.dw-world.de/dw/article/0,,5367211,00.html

quinta-feira, 4 de março de 2010

Em Brasília, Nelsinho Trad, Prefeito de Campo Grande fala de eleição com Dilma (Jogo Aberto)

Ótima oportunidade


O prefeito Nelsinho Trad (PMDB) estará hoje em Brasilia, onde encontrará, entre outros ministros, Dilma Roussef, a quem tem feito rasgados elogios nos últimos tempos. Apesar de a viagem ter como objetivo buscar verba para os estragos da chuva, nada impede que os dois conversem e se entendam sobre o processo eleitoral deste ano.

Desculpa boa


Aliás, a aproximação escancarada entre o prefeito e a presidenciável petista tem causado dor de cabeça dentro do ninho tucano. Bem que eles andam tentando conversar sobre o assunto com Nelsinho, mas ele tem uma boa desculpa: cuidar dos problemas da cidade, que não são poucos.
Lutadora


Morreu em São Paulo, aos 92 anos, a “guerreira” Felícia de Oliveira, conhecida por passar décadas, sem se cansar, procurando por sua filha desaparecida na época da ditadura. Felícia era de Miranda, região do Pantanal sul-mato-grossense, e ficará na história como exemplo de perseverança e resistência ao regime anti-democrático.

Estrutura


Lauro Davi usou de todos os artifícios ontem para trazer o maior número de eleitores possíveis à Cassems e referendar sua reeleição para o quarto mandato. Até na Assembléia Legislativa tinha gente passando nos gabinetes e convocando para ir até a instituição votar, com carro à disposição.
Disputa acirrada


A criação do cargo de vice-presidente da Cassems teve, nos bastidores, uma disputa que envolveu o presidente da maior entidade sindical de MS, Jaime Teixeira (Fetems). Ele brigava pela indicação com o diretor de assistência médica, Ricardo Ayashi, que acabou vencendo. Esta teria sido a forma de contemplar o grupo político que apóia Lauro Davi para deputado estadual.

AeroLula


André Puccinelli se gabou ontem da aeronave dele ter deixado o AeroLula no aguardo para decolar. Ele foi a São Paulo na terça falar com o presidente do conselho do Bradesco, Lázaro Brandão, sobre investimentos em MS, e como não havia teto no Campo de Marte foi obrigado a pousar em Sorocaba. O avião do presidente, que estava sem Lula, teve que esperar a aterrissagem.
Cinéfilo


Ao falar sobre as inundações em Campo Grande, Puccinelli tratou de lembrar do filme Todo Poderoso 2, da cena em que Deus manda Evan Baxter (Steve Carell) construir uma arca, mas ninguém acredita que haverá um dilúvio.

Trégua?


Ao falar sobre as enchentes em Campo Grande, em mensagem via Twitter, o ex-governador Zeca sinalizou ontem a possibilidade de uma trégua com o arquirival André Puccinelli. “Não é o momento para discutir se estamos ou não pagando por erros de administrações passadas. Nossa total solidariedade a população de Campo Grande”, disse.
Cúmplice


Em discurso no Senado, a senadora Marisa Serrano (PSDB) acusou o governo Lula de ser cúmplice da violação aos direitos humanos em Cuba, por não ter condenado a situação dos presos políticos em recente visita ao país, quando morreu Orlando Zapata Tamayo, após 85 dias de greve de fome.

“Sinuca de Bico”


Sumido do noticiário político, o deputado federal Marçal Filho (PMDB/MS) concedeu uma entrevista ao programa televisivo RIT Cidade em que avaliou que o governador André Puccinelli está em uma “sinuca de bico”, ao ter de escolher entre os presidenciáveis Dilma Rousseff e José Serra.

quarta-feira, 3 de março de 2010

TSE aprova resolução que dificulta doação oculta e libera cartão de crédito e débito

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta terça-feira resolução que torna mais rígidas as regras para doações às campanhas eleitorais, com o objetivo de coibir as chamadas "doações ocultas" nas eleições deste ano. A resolução determina que os partidos poderão distribuir recursos recebidos de pessoas físicas e jurídicas, desde que discriminem a origem e o destino do dinheiro arrecadado pelos comitês de campanha.

TSE aprova voto em trânsito nas próximas eleições
TSE mantém número de cadeiras na Câmara e nas Assembleias

No modelo atual, os financiadores de campanhas podem doar o dinheiro ao partido ou aos comitês eleitorais --que incluem os recursos em um caixa único, sem que a origem seja identificada para cada candidato. Com a mudança, os partidos e candidatos terão que discriminar cada uma a origem e o destino final da doação, de acordo com o seus sistema arrecadatório.

O texto determina que os partidos deverão manter conta bancária e contábil específicas, de forma a permitir o controle da origem e destinação dos recursos pela Justiça Eleitoral.

Pela resolução, os candidatos e partidos só poderão arrecadar recursos ou realizar gastos se cumprirem exigências estabelecidas pela Justiça Eleitoral, como a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha.

Atualmente, a exigência de conta bancária específica para os gastos de campanha era obrigatória somente em relação ao comitê financeiro e ao candidato. Com a mudança, o partido será obrigado a prestar contas dos valores arrecadados e repassados.

Os políticos também terão que realizar inscrição no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica), emitir recibos eleitorais e solicitar registro do candidato ou do comitê financeiro.

Cartões

Os partidos e candidatos vão poder receber nas eleições de outubro deste ano doações por meio de cartões de crédito e débito, desde que realizadas por pessoas físicas. Resolução aprovada nesta terça-feira pelo TSE determina que as doações por cartões não podem ser financiadas, nem realizadas por cartões corporativos, empresariais ou emitidos no exterior.

A mudança havia sido aprovada pelo Congresso no ano passado, mas esperava por regulamentação do TSE. Depois do questionamento dos partidos e das operadoras de cartão, o tribunal deixou clara a possibilidade de doação também por cartão de débito.

Pelo texto, os candidatos e comitês financeiros de campanha terão que solicitar registro na Justiça Eleitoral para receber as doações por cartões, assim como obter inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica e abrir conta bancária eleitoral específica para a movimentação financeira de campanha.

Outra exigência para receber doações por cartões de crédito é o recebimento dos números de recibos eleitorais, além de desenvolver página na internet específica para o recebimento destas doações. Os partidos e candidatos ainda terão que contratar instituição financeira ou credenciadora de cartão de crédito para habilitar o recebimento de recursos por meio do cartão.

"Os recursos financeiros arrecadados por cartão de crédito e cartão de débito deverão ser creditados na conta bancária exclusiva para a movimentação financeira de campanha", afirma a resolução.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Aliados cobram de Serra ao menos uma ‘sinalização’


Governador será instado a dizer em público que é candidato

Pressão se estende a Aécio Neves, para que aceite ser vice



Fábio Pozzebom/ABr



A notícia de que Dilma Rousseff está a quatro pontos percentuais dos calcanhares de José Serra instaurou na oposição uma atmosfera de inquietude.



Nos próximos dias, lideranças do PSDB e do DEM cobrarão de Serra pelo menos uma declaração pública assumindo-se como candidato ao Planalto.



Considera-se que o ideal seria que a frase do candidato soasse na próxima quinta-feira (4). Por quê?



Nesse dia, Serra estará em Belo Horizonte. A convite de Aécio Neves, participará da cerimônia comemorativa ao centenário de Tancredo Neves.



Pode ter de dividir a cena, a propósito, com o desafeto Ciro Gomes (PSB) e com a rival Dilma Rousseff. Ambos também foram convidados por Aécio.



Na noite da véspera, Serra dividirá a mesa do jantar com Aécio. Mais uma oportunidade para que o “café” tente atrair o “leite” para sua chapa.



O grão-tucanato reagiu à última pesquisa Datafolha de duas maneiras. Em público, considerou “natural” a ascenção de Dilma, atribuída à superexposição.



Em privado, concluiu que a subida da candidata de Lula pede “reação”. Na noite passada, um dirigente tucano disse ao blog: “Precisamos de fatos novos”.



Citou dois: além de “uma rápida manifestação de Serra assumindo-se claramente como candidato”, o “convencimento de Aécio para compor a chapa como vice”.



Nem uma coisa nem outra estão, porém, asseguradas. Serra continua aferrado ao seu calendário particular. Aécio ainda diz que vai disputar o Senado.



Na outra ponta, o PT saboreia o seu momento. O presidente da legenda, José Eduardo Dutra, até já sapateia sobre a hesitação de Serra:



"Ao contrário do que alguns diziam meses atrás sobre a gente, agora é a oposição que começa a pensar em um plano B".



Dutra como que roça a realidade. Em texto levado às páginas da Folha nesta segunda (1º), a repórter Cátia Seabra conta:



“A um mês do prazo fatal para o anúncio de sua candidatura, Serra expõe a aliados angústia acerca de sua decisão”.


A despeito de agir como candidato, Serra aconselha-se com pessoas próximas sobre a conveniência de disputar a reeleição em São Paulo em vez da presidência.



Seabra informa, de resto, que o tucanato já analisa uma alternativa para a vice que Aécio recusa-se a aceitar. Quem? O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).



Na última sexta (26), em Fortaleza, o repórter Eliomar de Lima perguntara a Tasso se descartava a hipótese de trocar a reeleição ao Senado pela vice de Serra.



E Tasso: “Eu aprendi uma coisa em política: a gente não descarta nem carta, porque, de repente, a coisa muda e a gente fica com a palavra lá embaixo”.



Líder de Lula na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) disse ao blog, que, na sua opinião, o principal problema da oposição não está na composição da chapa.



“O Serra deve ser o candidato”, ele aposta. “Avançou demais para recuar agora. O problema da oposição e do próprio Serra é o azar...”



“...O azar deles é que o eleitor deseja votar na continuidade. E o Serra é o candidato da mudança. A continuidade se chama Dilma”.



Daí, segundo a opinião de Vaccarezza, a gradativa ascenção da presidenciável petista. “A oposição não tem projeto e ficou sem discurso”, ele espicaça.

Escrito por Josias de Souza às 06h06