Trata-se de um ex-deputado federal de Alagoas. Exerceu seis mandatos. Em 2006, disputou o Senado. Perdeu.
Ficou em terceiro lugar (9,66% dos votos), numa eleição que marcou o retorno de Fernando Collor (44,05%) à vida pública.
Deve-se a escolha do nome de Nonô ao presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ). Por que um ex-deputado?
Para Rodrigo, uma pessoa distanciada da cena envenenada de Brasília terá mais “isenção” para julgar o processo contra Arruda.
Consultado pelo telefone, Nonô aceitou a incumbência. Ele é advogado, promotor aposentado. Na Câmara, angariou o respeito dos pares. Escalou postos de relevo.
Foi alçado à 1ª vice-presidência da Casa na conturbada gestão de Severino Cavalcanti (PP-PE).
Um presidente que teve de renunciar ao mandato depois de ter sido pilhado recebendo ‘mensalinho’ de um concessionário de restaurante na Câmara.
Nonô volta ao palco para lidar com o mensalão do governo ‘demo’ do Distrito Federal. Impôs uma condição a Rodrigo Maia.
Exigiu liberdade para julgar de acordo com os elementos que forem carreados para os autos do processo disciplinar.
O ex-deputado alagoano entra no caso por conta de uma renúncia relâmpago. Em reunião da Executiva do DEM, Rogrigo designara um outro relator.
O diabo é que o escolhido, José Carlos Machado, um obscuro deputado de Sergipe, renunciou meia hora depois de ter aceitado descascar o abacaxi.
Escrito por Josias de Souza às 23h13
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