Além dos processos de impeachment e de expulsão do partido, o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM) também enfrenta um processo de expulsão da maçonaria, informa reportagem da revista "Época" deste domingo (6).
Segundo a reportagem, um integrante da assembleia federal da entidade fez um pedido de expulsão na última quarta-feira (2). Arruda participa da maçonaria com o grau de mestre e a decisão deve sair em 15 dias, sem possibilidade de recurso.
A "Época" afirma que Arruda teve uma ascensão considerada meteórica na hierarquia da organização, passando, em apenas um ano, do grau mais baixo para uma posição de influência. Segundo as regras da maçonaria, os novos membros são aceitos somente após uma investigação, e não podem cometer deslizes éticos.
Arruda é suspeito de participar de um esquema de corrupção, que consistiria na distribuição de recursos para a base aliada na Câmara Legislativa do DF. De acordo com investigações da Procuradoria, a suspeita é de que os recursos tenham vindo de empresas que prestam serviços ao governo.
As investigações vieram à tona no dia 27 de novembro, depois que a Polícia Federal realizou buscas e apreensões nas casas e gabinetes de diversas autoridades do Distrito Federal.
A base das investigações são gravações feitas por Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais de Arruda. Em troca de redução de pena, ele fez um acordo de delação de pena e flagrou supostos pagamentos de propina a políticos do DF.
Arruda questiona as gravações e diz que elas foram deturpadas por Durval. O governador afirma ainda que o dinheiro que ele recebeu do ex-secretário, em 2006, foi declarado à Justiça Eleitoral
Midiamax
Nenhum comentário:
Postar um comentário