domingo, 30 de agosto de 2009

Em São Paulo, Marina Silva é recebida pelo PV em clima de comício

da Folha Online

Atualizado às 13h22.

A senadora Marina Silva (AC) assina neste domingo sua filiação ao PV (Partido Verde). A cerimônia, realizada durante encontro nacional do partido, em São Paulo, começou por volta das 11h e, segundo o partido, pelo menos 1.000 pessoas se inscreveram para acompanhar a solenidade.

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19.ago.2009/Folha Imagem
Marina Silva assina filiação ao PV neste domingo e pode concorrer à Presidência
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Marina foi recebida em clima de comício pelos novos colegas de sigla. Ao entrar no salão, os membros do partido gritavam "Brasil, urgente, Marina presidente" e a aplaudiam em diversos momentos. Um vídeo com trechos da trajetória de Marina foi transmitido no início do evento.

Em discurso, o presidente do partido, José Luiz Penna, afirmou estar honrado com a entrada da ex-ministra na legenda, e disse que a mudança representa "um importante passo na luta pelo meio ambiente".

O líder do PV na Câmara, deputado José Sarney Filho (MA), afirmou que, com a entrada da senadora na sigla, já possível sentir o "efeito Marina" no país. "A sua entrada do Partido Verde e a possibilidade de concorrer à presidência do Brasil dá a oportunidade de qualificar a disputa eleitoral. O 'efeito Marina' já está acontecendo", afirmou em discurso.

Estão presentes no evento também os atores Vitor Fasano e Cristiane Torloni, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), entre outros.

A senadora é apontada como uma dos principais nomes na disputa pela Presidência da República, em 2010. Ela, no entanto, ainda não oficializou sua candidatura pelo partido. Ao deixar o PT, Marina afirmou que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não ofereceu "condições políticas" para avanços na questão ambiental.

Em entrevista na qual anunciou sua decisão de deixar o PT, Marina agradeceu a um grupo de petistas que a pressionaram a permanecer na legenda, como o presidente do PT, Ricardo Berzoini, os senadores Aloizio Mercadante (PT-SP), Tião Viana (PT-AC) e Eduardo Suplicy (PT-SP).

A senadora não mencionou o presidente Lula porque disse que não discutiu com o petista a sua saída da legenda.

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