sábado, 28 de fevereiro de 2009

Decisão histórica para a Democracia (Helio Fernandes)

EM APENAS 18 DIAS, O MINISTRO
CELSO DE MELLO ACABOU COM O
RECURSO PROTELATÓRIO DA UNIÃO,
MANDOU INDENIZAR ESTA TRIBUNA

Há muito tempo não via, nem lia ou ouvia uma decisão de um ministro do Supremo Tribunal Federal que obtivesse tanta repercussão. Trata-se da decisão do ministro Celso de Mello (fujo de chamá-lo de excelso, seria um elogio, mas também um jogo de palavras), que em apenas 18 dias recebeu, leu e julgou um processo que transitava, perdido, há mais de 26 anos.

Foi a mais importante decisão da Justiça, com a velocidade que gostaríamos que fosse a mesma em todas as ações. E não são duas as ações, como diziam as antigas sumidades advocatícias. É apenas uma, que transformaram em duas, para "justificar a injustificável lentidão e morosidade".

Se não fosse a entrada em cena do doutor Luiz Nogueira, nada teria acontecido. E foi precisamente ele que passou o dia recebendo telefonemas e e-mails, cumprimentos, elogios e congratulações.

Este repórter também agradece a multidão de felicitações, que levaram o dia todo.

Celso de Mello, ministro, Luiz Nogueira, advogado, são partes integrantes de um dos processos mais importantes para a democracia, a Liberdade de Imprensa, o direito de resistir e combater as ditaduras.

PS -O que no dia 1 de dezembro eu anunciava como a suspensão MOMENTÂNEA da Tribuna está perto de provocar outra comunicação. A de que a Tribuna da Imprensa voltará DEFINITIVAMENTE às bancas (e continuando on line) com o mesmo espírito com que foi fundada e desenvolvida. Agora, já em plenos 60 anos.

Surpreendido e desolado recebi a notícia da morte de Osiris Lopes filho. Queridíssimo em todos os lugares, principalmente em Brasília, onde morava e trabalhava.

Foi um dos melhores diretores da Receita Federal. Nos últimos 10 anos, escrevia semanalmente na Tribuna da Imprensa, claro, incisivo, competente, independente. O que dizer?

O tenista Djanvovic, mostrou mais uma vez que é antipatissíssimo, ganhando e perdendo. Quebra raquete, faz caras e bocas, fala sozinho, quando ganha um ponto bate no peito, alucinado.

Sua torcida é também desvairada, desarvorada, deslocada. É o número 3 do ranking, jamais será o número 2 ou 1. Disputando torneio de terceira categoria, ganhou todos os jogos no limite.

Só agora, o Botafogo se deu conta de que o jogo de amanhã, contra o Resende, não é uma vitória certa. Pode ganhar e perder, sem definição antecipada. Mas acredita que já é campeão. O Resende eliminou o Flamengo, com categoria, sem deixar dúvidas.

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