* O Ministério da Saúde já confirmou mais quatro casos de febre amarela, dois deles com desfechos fatais, a do funcionário público e pastor Antônio Rates dos Santos, internado desde o dia 8 e o outro caso é de Luiziânia.
- O primeiro caso, o brasiliense havia passado o reveillon em Abadiânia, a 118 km de Brasília, e permaneceu oito dias internado em Taguatinga.
- O outro se refere a um agricultor de Goiás, José Geraldo da Silva que morreu na segunda-feira no Hospital Regional da Asa Norte, cujo irmão, Cícero, também está com a doença e recupera-se no Hospital Regional do Gama.
- Segundo um especialista, o Distrito Federal constitui uma área que oferece risco. - Até agora, já foram comprovados, no país, o total de 10 casos, no atual surto.
- Mais outros 12 registros suspeitos estão sendo investigados, um deles registrado ontem, e sete foram descartados, após análises.
- Até agora, em apenas dezesseis dias de janeiro, sete mortes já foram ocasionadas, por esta causa.
- Em todo o ano de 2007, foram registradas cinco mortes provocadas pela doença, entre seis casos.
- O número de óbitos já é superior aos de 2006 e 2007 somados.
- Também, o número de casos de febre amarela, registrados, nesses dezesseis dias, já é maior que todos os ocorridos em 2007.
- O total registrado só nos primeiros dias de 2008 é o maior desde 2003.
- Não ocorriam, desde então, nem tantos casos nem tantas mortes, motivadas pela febre amarela, no país.
- Naquele ano, foram computados 64 casos, com 23 mortes.
- O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, ocupou rede de rádio e TV, no domingo passado, garantindo que não há risco de epidemia da doença, objetivando tranqüilizar a população.
- É verdade! Não existe, mesmo, uma epidemia, se considerarmos, em senso estrito, apenas a febre amarela urbana, aquela em que o próprio ser humano é o reservatório do vírus, propagando-se de homem a homem, através do vetor, o mosquito.
- Entretanto, estamos diante de evidente epizootia (termo equivalente a epidemia, mas incidente em animais, no caso a febre amarela), que se apresenta com caráter endêmico entre os primatas, no país, mas se transformou em epidêmico, atestando a insuficiência de medidas de saúde pública, destinadas ao controle desta zoonose.
- Outro fracasso da saúde pública decorre de deficientes medidas de controle de vetores:
- os mosquitos que transmitem a febre amarela e a dengue.
- Se estas duas providências fossem satisfatórias, a vacinação rotineira e limitada às pessoas submetidas ao risco de adoecer, contraindo a moléstia, teria sido suficiente para evitar a presente situação e não seria necessária esta vacinação que está se tornando massiva.
- Não seria ocioso repetir o aforisma sanitarista:
- É preferível prevenir a remediar!
- Nesta situação poderíamos, até, dizer: “remendar!”
- Portanto além de uma epizootia, estamos diante de uma epidemia de febre amarela silvestre, pois o número de casos humanos já registrados apresenta uma diferença, estatisticamente significante, em comparação com o esperado, fato que caracteriza um surto epidêmico, dessa moléstia endêmica.
- Se faz necessário acrescentar que o número de casos registrados, em janeiro deste ano, não deve ser comparado com as ocorrências de todo o ano de 2007, mas apenas, com a incidência em igual período daquele ano.
- Por tudo isso, a procura pela vacina continua intensa em todas as regiões do País. - Sete casos suspeitos já foram descartados.
- Todos os casos confirmados apontam Goiás como o local suspeito de contaminação.
- Um destes se refere a um paciente de São Caetano, que viajou para Goiás, contraiu a doença e, presentemente, está hospitalizado.
- Também foram confirmados dois casos de pacientes da cidade goiana de Luziânia.
- Um deles está em recuperação e o outro morreu.
- O Ministério da Saúde confirmou ainda que o empresário de Abadiânia, que foi internado e faleceu em Brasília, estava contaminado por febre amarela.
- Desde dezembro, já foram vacinadas 5 milhões de pessoas contra febre amarela - quase metade das imunizações realizadas em 2007. - No ano passado, foram aplicadas no País 11,5 milhões de doses contra a febre amarela.
- Nesta semana, o Ministério da Saúde recebeu encomendas para repor estoques do produto de vários pontos do Brasil.
- Hoje, deverão ser enviadas 200 mil doses de vacina para Goiás, 100 mil para cada um dos seguintes estados: Tocantins, São Paulo e Paraná e, 50 mil para Mato Grosso do Sul. http://www.fmpan.com.br/ |
Um comentário:
eu acho que o google nao respondeu minha pergunta.
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