* Aliados abandonam Renan e cresce pressão por renúncia
Cresceu ontem a pressão para que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie à presidência do Congresso.
Em discurso, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) negou que atacar Renan seja o mesmo que investir contra o Senado e pediu sua renúncia.
Para Simon, a permanência de Renan no cargo leva os parlamentares a serem alvo de "chacota".
Políticos do PSDB e do DEM ontem já diziam não ter mais como votar "de olhos fechados" pela absolvição de Renan - que é acusado de receber dinheiro de um lobista para pagar despesas pessoais.
"Fui cobrado por eleitores no Aeroporto de Congonhas", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN).
Até entre governistas a situação de Renan se complicou: senadores petistas, como Augusto Botelho (RR) e Eduardo Suplicy (SP), já não são mais voto certo a favor dele.
Parte do apoio ao senador se desfez por causa de um exame feito pela Polícia Federal nos documentos apresentados por ele como defesa.
O laudo da PF não chega a atestar a confiabilidade dos papéis.
Renan voltou a negar a intenção de renunciar ao cargo.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
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