quarta-feira, 20 de junho de 2007

AUGUSTO BOTELHO E EDUCARDO SUPLICY JÁ NÃO SÃO VOTOS CERTOS A FAVOR DE RENAN

* Aliados abandonam Renan e cresce pressão por renúncia

Cresceu ontem a pressão para que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie à presidência do Congresso.

Em discurso, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) negou que atacar Renan seja o mesmo que investir contra o Senado e pediu sua renúncia.

Para Simon, a permanência de Renan no cargo leva os parlamentares a serem alvo de "chacota".

Políticos do PSDB e do DEM ontem já diziam não ter mais como votar "de olhos fechados" pela absolvição de Renan - que é acusado de receber dinheiro de um lobista para pagar despesas pessoais.

"Fui cobrado por eleitores no Aeroporto de Congonhas", disse o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN).

Até entre governistas a situação de Renan se complicou: senadores petistas, como Augusto Botelho (RR) e Eduardo Suplicy (SP), já não são mais voto certo a favor dele.

Parte do apoio ao senador se desfez por causa de um exame feito pela Polícia Federal nos documentos apresentados por ele como defesa.

O laudo da PF não chega a atestar a confiabilidade dos papéis.

Renan voltou a negar a intenção de renunciar ao cargo.

(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)

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